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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Procurando uma Biblioteca Obscura, ou Como Enlouquecer um Aluno



Sexta-feira busquei no banco de dados bibliográficos da USP um periódico que eu preciso para a minha pesquisa, e vi que ele estava na biblioteca central da Poli.

Às 17h20 fui para o “complexo” politécnico. Não sabia onde exatamente estava esta biblioteca (não sabia nem onde era a Poli direito até alguns minutos antes), e o Google também não falava. Entrei no primeiro prédio com uma secretaria e perguntei onde era a biblioteca central.

“A Poli não tem biblioteca central. Deve ser um acervo da Poli lá na Brasiliana, vá para lá”.

Ok. Fui até a lá e perguntei como consultar. “Ah não, consulta aqui só com agendamento”. “Olha, só pra ter certeza, aqui é a biblioteca central, né?”. “NÃO. A biblioteca central da USP fica lá depois da Praça do Relógio. Vai até lá e pergunte a qualquer um que eles te indicam”.

Aff, beleza. Praça do Relógio, perguntar pra quem? Base da Guarda Universitária. “Não, não tem biblioteca central, você sabe que cada faculdade tem uma biblioteca, né?” o.O.  Mas ele estava de boa vontade, e eventualmente disse “será que você quer ir no Sibi?” (Sibi = sistema integrado de bibliotecas da Universidade de São Paulo) “Não moço, o Sibi não é uma biblioteca, é um órgão administrativo”, “Mas eu vejo os funcionários saindo com livros de lá de dentro”...

Bom, acho que a essa altura, não custa ir ao Sibi perguntar que biblioteca é essa que aparentemente não existe, eles devem saber.

“Oi, onde é a biblioteca central da Poli?” “Ah, acho que não tem, biblioteca central é a Brasiliana”. FACE-PALM. “Não moça, não é, eu fui pra Poli, falaram que não era lá, me mandaram pra Brasiliana. Na Brasiliana me mandaram pra Praça do Relógio. Na Praça do Relógio me mandaram pra cá.” “Ah tá, espera um pouco que vou ligar na Base da Guarda Universitária e ver se eles sabem”. Claro, nada vai dar mais certo do que ligar pro cara que me mandou pra cá...

Sai um funcionário do Sibi, a moça da segurança tem um momento de brilho e o intercepta, perguntando onde é essa maldita biblioteca. Resposta: “NA POLI”.
“Mas na Poli me falaram que não tem biblioteca central”. “Tem sim, o caminho é o seguinte [...] e chegando lá, não pergunte pela biblioteca central, diga apenas ‘onde é a biblioteca neste prédio?'”. “Ufa, obrigada”.


Volto até a Poli, passo vários prédios, uma rotatória, chego num edifício de tijolinhos vermelhos conforme indicado pela santa alma do Sibi, entro triunfante e digo “Onde é a biblioteca?”, “é lá no fundo, mas fecha às 18h00, olha a bibliotecária indo embora ali ->” aponta para uma moça saindo. São 18h03. 

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A Última Vez que Fui na Feira Escandinava, ou Como Roubaram Minha Infância



Devo começar esta triste história explicando que meu pai é sueco, logo, metade da minha família – e de mim – também.

Por causa disso, eu vou à Feira Escandinava desde que me conheço por gente. Era lá que a gente comprava as comidas para a ceia de natal, mas era também todo um ritual: todo ano a gente comprava as mesmas coisas, comia os mesmos sanduíches servidos pelas mesmas pessoas, e eu passava um tempo com a minha avó, que sempre trabalhou em uma das barracas da feira. Teve até um ano que eu fui assistente dela fazendo embrulhos.

Desde 1997 minha avó já não trabalhou mais lá. Meus avós voltaram definitivamente para a Suécia, e lá faleceram. Mas eu continuei indo todo santo ano, fazendo exatamente a mesma coisa. E na barraca da minha avó, sempre me enchi os olhos de lágrima, de saudade (já enche só de escrever sobre isso).

Com o passar dos anos, foi todo mundo perdendo o saco de ir na feira – pai, mãe, irmã... Estava cada vez mais cheia e já não dava para comprar nada. Mas eu continuei indo, mesmo sabendo que alguma coisa grande tinha mudado no caráter do evento, e não era só a minha experiência familiar.

No ambiente das comidas, o mais disputado, formavam-se filas gigantes, os corredores eram esgotados em segundos, e eu ouvia comentários como “Benhê, o que é isso?” para, digamos, um pote de arenque “Sei lá” “Ah, vou pegar uns três”. Aí na fila do caixa, começava o escambo. “O que é isso no seu carrinho? Troca por um desse?” e eu não estou exagerando, porque uma vez em Roma – e claramente não em um país nórdico – só me restava aderir a essa loucura para conseguir os ingredientes da ceia e eu fazia altas negociações. Isso sem contar os carrinhos abandonados na frente do caixa, as pilhas de produto no chão porque as pessoas pegaram coisa demais e não conseguiam pagar... Em suma, uma experiência chata e estressante.

Mas eis que este ano meu pai se animou de ir de novo, e eu achei que ia ser bacana. Nós temos convites, que em teoria são para a comunidade escandinava, para quem entende a feira como tradição e como um elemento de identidade cultural. Mas ao chegar lá, a fila dobrava esquina, e seguia. Quando os portões se abriram, criou-se uma grande muvuca na porta e resolveram deixar as pessoas entrarem em turnos. Nas conversas telefônicas à minha volta, eu ouvia coisas como “já entrou? Tá com carrinho? Pega tudo, não vai sobrar nada”.

Vejam, aqui é importante fazer um parêntese de que eu não acho que este deva ser um evento fechado, sempre adorei levar meus amigos e eu mesma sou metade brasileira com muito orgulho. A questão não é nem quem entra, deixa de entrar, ganha convite ou não. É na postura do consumo, num absoluto esvaziamento de significado do evento.

Pela primeira vez, talvez porque meu pai estava comigo, tive coragem de desistir. Coloquei os óculos escuros para disfarçar que estava chorando. A minha sensação é que naquele momento, aquela horda insana por consumir sabe-se lá o que, roubou minha avó e minha infância de mim.

Não digo que nunca mais vou. Mas se voltar, já não será com aquele carinho que por tantos anos eu consegui preservar sobre esta tradição. É realmente uma pena.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Alguma coisa sobre a Copa do Mundo


Quando essa Copa começou, devo admitir que não estava muito envolvida. Talvez porque a Suécia não tenha nem classificado, talvez porque essa seleção brasileira não tem o menor carisma e os auês em cima do Dunga me dão sono.

Mais do que isso, essa comoção nacional em cima da Copa, todo mundo com bandeira... Me deixa meio deprimida. Nada contra tudo isso, mas o que eu queria mesmo é que as pessoas fizessem isso em época de eleição, de independência, sei lá, mas que o orgulho nacional não se apoiasse em bases tão... Efêmeras.

Ainda mais porque é óbvio que o Brasil não vai ganhar essa Copa. Como ele vai ganhar a próxima, em casa, já vai ser hexa. Se fosse virar hepta, ia ficar tão longe que os outros times iam perder o interesse. Não estou sugerindo que seja tudo pago e combinado. Chamem de karma se quiserem, de palpite, pra mim tanto faz.

Mas enquanto isso a Copa foi começando... Aquele primeiro jogo da Alemanha foi sensacional, dois dias depois teve o jogo da Dinamarca e da Holanda, e eu, que estava torcendo para os dois, fiquei com sentimentos ambíguos quando meus primos escandinavos fizeram um gol contra. E nessas, já estava ficando envolvida.

Uma amiga eslovena tinha brincado que se a Eslovênia passasse pra segunda fase, ia ser feriado nacional. Eu achei engraçado, mas depois me toquei que aqui qualquer jogo do Brasil na Copa é feriado nacional. E assim foi na estréia, 202km de trânsito em São Paulo às 15:00hrs, e muita expectativa. Eu perdi o bolão (tinha apostado 3x1), mas me diverti.

Aí meu primo (sueco) me diz que está juntando dinheiro e quer vir pra Copa em 2014. Eu não consegui nem ficar feliz por vê-lo, fiquei só agoniada pensando no caos de estádios e projetos inacabados, robalheira a solta, colapso do sistema aéreo e rodoviário do país.... E sempre me choca que não se discutem esses projetos num debate mais amplo, e nem IAB, nem FNA, nem AsBEA, nem mesmo a FeNEA reinvindicam esse direito no mínimo ao debate, que dirá de abrir concursos públicos nacionais pra criação de projetos. Aproveitar a chance da Copa (e Olimpíada) com espírito empreendedor, usando a injeção de dinheiro e olhos pra cá para repensar nossos modelos de cidade, nossos ícones urbanos.

Ainda por cima vem a notícia que o Morumbi foi vetado. Depois do projeto do Ruy Ohtake, depois do projeto do escritório alemão especializado em estádios. E que a decisão era puramente política por questões do Ricardo Teixeira com o São Paulo. Faltando quatro anos pra Copa, Copa está que cria feriados e representa uma parcela assustadora do orgulho nacional. E arquitetos e urbanistas que lêem a notícia no jornal pela manhã, saem pra trabalhar e nada fazem a respeito. Fiquei meio deprimida de novo.

Mas continuei vendo os jogos, vendo o Brasil, vendo a Dinamarca, a Eslovênia... E realmente, Copa é muito legal. Só a vuvuzela e algumas coisinhas que mencionei acima que não o são.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Eu tenho vergonha da Revista da Folha

As vezes que li às reportagens da Revista da Folha, achava tudo muito engraçadinho. Reportagens sobre moda, animais fofos que eu adoro e todas as tentativas frustradas ao tentar falar de arquitetura e urbanismo. Eu tenho para mim que eles estão sendo irônicos, que não acreditam no que escrevem. Só pode ser piada, claro.

Essa falta de propriedade ao falar sobre assuntos sérios costumava me divertir, mas, ao ler essa última reportagem, “São Paulo imaginada” ( dia 12 de julho) eu me senti ofendida. Isso não é uma piada.

Eu sempre gostei muito de jogar futebol, de ver os jogos e torcer com a camisa vestida. Entretanto, tudo tem um limite; “O exercício de imaginar uma São Paulo reestruturada- com sistema de transporte adequado ao seu tamanho, transpassando prédios futurísticos- tem sido fomentado pelo maior evento futebolístico do planeta”. Revista da Folha, pág. 9

Grandes eventos esportivos promovem a construção de novas infraestruturas, deixando ao seu término, importantes equipamentos públicos. Fato. Mas, o sistema de transporte de São Paulo tem sido discutido exaustivamente há tempos e, digo isso por experiência própria. Não posso acreditar que a Copa de 2014 tenha sido o motivo de tal preocupação urbana.

“Um metrô conectando o centro ao aeroporto de Cumbica. Edifícios com arquiteturas de grifes espalhados pela cidade. São rascunhos de uma nova São Paulo em projetos que somam R$ 32 bilhões, com recursos da prefeitura , do Estado e do governo federal” pág. 9 e 10

Gastrite. Estou me sentindo mal. E, “arquitetura de grife”, que $#%#@ é essa? Era melhor quando eu tinha para mim que eles não estavam falando sério.

Bom, vamo lá, “Por favor, me vê essa casa com etiqueta no telhado ta? Faço questão de pagar mais caro por isso. E, claro, neoclássico com telhado tipo chalé suíço”. Um looshu.

A reportagem segue assim, sem critério e sem convicção. Falam com naturalidade do Ruy Othake ter feito um projeto de reforma para o Estádio do Morumbi, (projeto do arquiteto Vilanova Artigas), citam como exemplo de transformação urbana o Guggenheim de Bilbao, na Espanha, como se fosse possível ter a mesma leitura cultural no Brasil e na Europa; essa mania de querer ser a Europa.

Constatam inocentemente que a cidade, em pouco tempo, vai se transformar em um canteiro de obra; não poderia deixar de ser diferente, mais uma vez a cidade transforma pela urgência, pela ganância. O exemplo maior: as Marginais Tietê e Pinheiros, as avenidas fundo de vale (outro assunto polêmico).

Quando já estava pensando seriamente em tomar um calmante, eu li o seguinte título “ Favelas do futuro”.

Lamentável: “Um modelo de estudo para o futuro da metrópole se baseia em artigo elaborado pelo sueco Jesper Nylund para a Swedish University of Agricultural Sciences, com apoio da embaixada da Suécia, que chega a projetar uma São Paulo sustentável para o ano de 2050. O texto de 45 páginas faz uma prospecção com desenhos e descrições das favelas”.

foto: revista da folha,12 de julho de 2009, ano 17, pág.12 e 13

Super legal né? Ai, o Ruy Othake ajuda com a pintura das fachadas e fica tudo um lindo cenário.

A favela é a indicação de que alguma coisa não está certa, de que esta democracia não é para todos. É a marca da estupidez humana.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Do you remember the time?

O intuito deste post era falar um pouco sobre gravatas, mas, aí, o Michael foi pra Lua divulgar o moonwalking e eu gostava tanto dele. Não pude evitar; vai ser um pouco pessoal.

As festas sempre foram, de certa forma, um tributo a ele. Em todos os passinhos de dança, mesmo que tímidos; em todos os estalos de dedos, mesmo que silenciosos; em todas as tentativas de dançar “Thriller”, mesmo que descoordenadas; em todos os impulsos pélvicos, mesmo que nada sensuais; no momento mágico em que “Billie Jean” acusa as primeiras batidas e a pista de dança, dança.

Mundo louco. Muito louco. Eu não chorei, veja bem, mas ainda não acredito. Nunca vou entender como ele ficou branco, mas isso não importa. O que mais me intriga: ...... Just beat it.

Cansei da curiosidade humana.



Aaaau!

sexta-feira, 20 de março de 2009

Cidade e arte

Saí no metrô Anhangabaú as 21:15hrs de uma quarta-feira e pus-me, inadvertidademente, a caminhar na direção radialmente oposta àquela pretendida. Pretensão esta de entender a cidade, de saber lidar com ela.

É evidente que neste momento eu não tinha percebido que estava indo para o lado errado, mas sentindo algo de estranho no trajeto, olhava para cima, me localizava pelos edifícios. Meu quebra-cabeça urbano lutava para recalcular a rota, inseguro. Perguntei, ninguém sabia, quatro vezes.

Girei 180° e segui percurso, porque este tanto eu deduzi. Caí na rua errada, me vi cercada de pessoas que me viam como alienígena. Meus sapatos pareciam cobiçados nos olhares atentos e direcionados. Dei meia volta e parti num caminho que permitisse o sucesso da empreitada.

Um carro de polícia apareceu me seguindo e me senti segura, escoltada. Andávamos apenas eu e a viatura numa viela de pedestres. O carro parou, um homem em prantos foi jogado na rua. Mudei de direção novamente.

Contornei, cheguei. Cheguei e entrei num espaço cultural num hotel reciclado.

Surgiu um flautista. Surgiu um grupo de dança, motivo de toda a história. Surgiu movimento, vida, ocupação artística do espaço. Meus sentidos foram estimulados pela textura, pelo som e pelo que se criava ali. Um estímulo bastante contrastante com a experiência imediatamente anterior.

Em tudo isso, me vi perplexa. Não sei ainda analisar ou emblematizar esta situação, mas a caricaturização da vivência urbana me surpreende sempre.

Foto tirada por mim, lá.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Marcia Nolte e Customizações


A Cá me mandou um link com pedido de post muy interessante do trabalho de uma artista plástica chamada Marcia Nolte.

Ela fez fotomontagens (como TCC!) um pouco aflitivas, devo dizer, de corpos humanos adaptados à hábitos e tecnologias. Chama-se, justamente, Corpus 2.0.



Aqui por exemplo, vemos a mulher com o salto alto embutido. Segundo a artista, assim uma mulher pode andar confiante o dia todo!

Essa imagem eu tirei do site dela, onde tem as outras "intervenções". E tem outros trabalhos dela também, mas que não são tão bacanas...

Disso tem pano pra manga pra se discutir desde a adaptação fisiológica (também conhecida como evolução) dos seres humanos para se adaptarem ao mundo - mundo este que agora inclui estas tecnologias e hábitos; até modificação corporal em geral, as chamadas body mods, com enxertos de metal no corpo, línguas divididas e outras personalizações extremas.

Estas por sua vez, abrem o leque para se pensar em padronizações e depois as respectivas customizações. Alguns (não sei bem quem, mas certamente existem) classificariam este fenômeno como uma das grandes características do século XXI, onde se insere o Corpus 2.0.

É fácil, não obstante bizarro, encontrar o conceito de "customização em massa" pesquisando por aí. O que parece uma contradição em termos tem até centro de pesquisa autodenominado assim, estudando como otimizar os processos. Este é um de muitos, mas fica como ilustração.

Para ficar menos abstrato: todo mundo pede hamburguer de uma certa cadeia de fast-food. Mas o meu é com tomate, o seu é sem maionese e por aí vai. Todo mundo come exatamente a mesma coisa, mas com essas pequenas modificações sentimos que o nosso é mais legal, porque é exlcusivo. Vale para roupas, mp3 players, computadores, carros, tênis e o que mais já foi inventado.

Digo tênis, não só porque realmente é muito comum, também porque a Puma está com aqueles mini sites de customização que dá pra ficar pasmando por horas, e que é um exemplo perfeito disso que estou tentando dizer. Então vamos lá fazer nossos tênis idênticos e ficarmos muito felizes com o resultado!

Porque afinal, se existe padronização - mesmo com customização - é porque existe um padrão estético. Um, alguns. Mais isso é assunto pra depois.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Notas rápidas



Hora de fazer um curto e rápido dever cívico. Mulheres do mundo, façamos o auto exame de câncer de mama. Câncer é uma coisa muito horrível, pegando muito gente legal, então é preciso sempre estar esperto. Aqui tem todas as instruções de como fazer. E sempre pensar coisas boas pra quem está se tratando ficar bom logo!!!











Mudando totalmente de assunto, a Leila me passou um link depois do post do Bansky de uma outra exposição-protesto desvirtuando personagens da Warner Bros. Eu acho que chama "SPLATTER - the plausible impossibility of death in the minds of cartoon characters - part 4" (não achei outra coisa com mais cara de nome) e fica em Londres. Tem todos os personagens destroçados, ensanguentados e tudo mais que aconteceria se os desenhos não fossem para criança. Eu na verdade nunca gostei destes desenhos porque sempre achei agressivo e estranho, mas essa releitura do mal até que ficou interessante. Essa foto e várias outras, aqui.



segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Pet Shop/protesto do Bansky em Nova York

Bansky, aquele artista incrível que faz intervenções de street art de teor político mundo afora criou uma pet shop de protesto em NY, que é na verdade a sua primeira obra de arte em formato de instalação. Como costuma ser de seu feitio, não teve inauguração, ele não apareceu, nem deu dicas de quem é.

The Village Pet Store and Charcoal Grill é o nome da loja, que já indica o que virá.

O layout a princípio é de um pet shop comum, mas na verdade ele tem vários bichos de mentira - vivos ou processados - como se estivesem a venda numa loja comum. Vale só pela exposição: ele não vende nenhuma peça dessa intervenção (por ora).

Existem alguns movimentados por animatronix: uma coelha com colar de pérolas lixando as unhas, um casaco de pele balangando numa árvore, um Piu-Piu anêmico, depressivo e depenado, nuggets-pintinho comendo ração-barbecue entre outros.



No site da BBC, diz que a inspiração dele para a exposição foi ver uma mulher desfilar seu chihuahua com colar de diamantes na frente de um mendigo.

Essa imagem eu peguei na UOL. O álbum completo está aqui, e aqui está o site oficial da loja, vale muito a pena dar uma olhada.


A exposição está na Sétima Avenida, n° 89, no Village. Fica até 31 de outubro. Para aqueles que forem por algum motivo viajar (pouco provável em tempos de crise), parece que vale a pena.

domingo, 12 de outubro de 2008

Bruno (Sacha Baron Cohen) preso em Milão



Essa eu achei muito gozada.

Bruno, o austríaco modelete, um dos alter egos do Sacha Baron Cohen (sendo o mais famoso, Borat) foi preso em Milão por invadir uma passarela na Semana de Moda de Milão, mais precisamente no desfile de uma marca chamada Iceberg. Ele entrou todo vestido com velcro e outros elementos incompreensíveis, mais uma peruca loura, como se fosse uma das modelos. De repente Bum! Alguém percebe, as luzes se apagam e ele é levado pela Polizia. Não sei por que diabos ele achou que ia ser um bom toque colocar um saco verde na cabeça a partir do momento que é capturado, mas fica engraçado.
Notem também na cara de esquilo do homem puxando ele. Tudo é divertido!
Essa imagem deve estar em mil sites, mas eu peguei
neste aqui, que também tem o vídeozinho do lance todo acontecendo.