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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Domingo no Parque pt.1/2


Gosto muito do Parque Ibirapuera, mesmo de domingo quando ele está entupido.

O que me incomoda no entupido é perceber a carência de espaços públicos de lazer em São Paulo. O que me agrada é a convivência coletiva harmoniosa. Embaixo da marquise cabe eu, cabem os skatistas, as crianças aprendendo a andar de bicicleta, os patinadores, adolescentes modernetes, idosos fazendo alongamento, pais das geração saúde e quem mais quiser estar lá. Na minha opinião, um espaço democrático por excelência.
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Foto tirada do site do Vitruvius, feita por Nelson Kon


Gosto médio da lanchonete. Sem querer furei fila e estou com peso na consciência até agora.

Gosto demais do MAM. Fui lá ver a exposição "Atenção: estratégias para entender a arte". Uma exposição muito bacana, que está de graça até fevereiro.
É uma exposição a princípio tapa-buraco, porque é pequenina e só com peças do acervo. Mas ela é muito legal porque mostra formas de compreensão da produção de arte dos anos 60 até hoje. E tem peças fabulosas que eu tinha visto no MAM60anos e não sabia se poderia ver tão cedo de novo. Meus destaques vão para:

- Iran do Espírito Santo e uma delicadeza estelar
- Nelson Leirner e uma ironia rural
- Laura Lima e um palhaço assustador
- Lygia Pape e um poder de síntese tão bonito

Não conto o que são pra ver se alguém se anima de ir e ver por si próprio.

Depois fui no SPFW ver o desfile do Mario Queiroz. Mas isso eu conto amanhã.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

300% Spanish Design


Faz tempo que fui ver essa exposição no SESC Paulista e nem sabia que ainda estava em cartaz, mas tive a boa surpresa de que sim! Porque vale muito a pena a visita.
São 100 cadeiras, 100 luminárias e 100 pôsteres produzidos na Espanha nos séculos XX e XXI (talvez tenha um restinho de XIX, já não lembro...).
Daí tem essas coisas mega pop como cadeira desenhada pelo Dalí, mas não é das mais legais.
Os nomes mais clássicos pra prestar atenção nas cadeiras e luminárias são o Jorge Pensi e o Javier Mariscal. E tem outros fantásticos como Miguel Milá, Estudio Enpieza... E mais um monte que não precisa ficar listando porque é mais legal ir lá e ver. Guarde só mais esse: Hector Serrano. Se alguém se empolgar, eu passo a lista com todos os nomes que eu destaquei depois.
É sempre bom ver que a maioria dos designers tanto de luminárias como cadeiras são também arquitetos. Bom porque eu acho essencial se pensar um espaço considerando que ele será ocupado por pessoas, que vão andar, sentar, conversar, ir no banheiro... Enfim, vivê-lo. E a qualidade de como se ocupa o espaço determina uma intenção na maneira em que ele será vivido, o que acaba melhorando o projeto do próprio espaço. Sim, sou contra o conceito de partidão. Mas isso é outra história.
Agora, dos cartazes é meio estranho, porque são na grande maioria da coleção de um cara que colecionava cartaz de feiras, então tem coisa do meio da Guerra Civil Espanhola que é cartaz de feira de produtos agrícolas, e com teor político (ao menos explícito), nada. O único nome que eu destaquei foi o Peret.

Para ilustrar, uma reportagem animal do Metropolis sobre a exposição, na própria:

(graças a Leila e seus fartos conhecimentos sobre html)

Relembrando: Sesc Paulista, até 11 de janeiro.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Notas rápidas



Hora de fazer um curto e rápido dever cívico. Mulheres do mundo, façamos o auto exame de câncer de mama. Câncer é uma coisa muito horrível, pegando muito gente legal, então é preciso sempre estar esperto. Aqui tem todas as instruções de como fazer. E sempre pensar coisas boas pra quem está se tratando ficar bom logo!!!











Mudando totalmente de assunto, a Leila me passou um link depois do post do Bansky de uma outra exposição-protesto desvirtuando personagens da Warner Bros. Eu acho que chama "SPLATTER - the plausible impossibility of death in the minds of cartoon characters - part 4" (não achei outra coisa com mais cara de nome) e fica em Londres. Tem todos os personagens destroçados, ensanguentados e tudo mais que aconteceria se os desenhos não fossem para criança. Eu na verdade nunca gostei destes desenhos porque sempre achei agressivo e estranho, mas essa releitura do mal até que ficou interessante. Essa foto e várias outras, aqui.



segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Pet Shop/protesto do Bansky em Nova York

Bansky, aquele artista incrível que faz intervenções de street art de teor político mundo afora criou uma pet shop de protesto em NY, que é na verdade a sua primeira obra de arte em formato de instalação. Como costuma ser de seu feitio, não teve inauguração, ele não apareceu, nem deu dicas de quem é.

The Village Pet Store and Charcoal Grill é o nome da loja, que já indica o que virá.

O layout a princípio é de um pet shop comum, mas na verdade ele tem vários bichos de mentira - vivos ou processados - como se estivesem a venda numa loja comum. Vale só pela exposição: ele não vende nenhuma peça dessa intervenção (por ora).

Existem alguns movimentados por animatronix: uma coelha com colar de pérolas lixando as unhas, um casaco de pele balangando numa árvore, um Piu-Piu anêmico, depressivo e depenado, nuggets-pintinho comendo ração-barbecue entre outros.



No site da BBC, diz que a inspiração dele para a exposição foi ver uma mulher desfilar seu chihuahua com colar de diamantes na frente de um mendigo.

Essa imagem eu peguei na UOL. O álbum completo está aqui, e aqui está o site oficial da loja, vale muito a pena dar uma olhada.


A exposição está na Sétima Avenida, n° 89, no Village. Fica até 31 de outubro. Para aqueles que forem por algum motivo viajar (pouco provável em tempos de crise), parece que vale a pena.