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terça-feira, 3 de setembro de 2013

Algumas dicas pra escrever em inglês

Escrevi um artigo em inglês recentemente e descobri que para transmitir conceitos mais complexos eu precisava de palavras que eu simplesmente nunca tinha falado e, ainda que as conhecesse, não conseguia me lembrar delas sozinha.

Então fui bolando uma estratégia que foi bastante boa, por isso decidi compartilhá-la.



Do Google, acreditem ou não. Ele melhorou bastante, e se uma frase está encalacrada, vale escreve lá e ver o que ele sugere de tradução. A frase é inutilizável porque gramaticalmente fica toda descombubulada, mas é bom escrever inteira porque às vezes diferentes contextos dão diferentes sentidos. O que interessa é ver como ficam as palavras-chave e quais opções o Google dá para elas (passando o mouse sobre as palavras, aparecem outras opções).

2. Sinônimos
Este é particularmente bom e da para colocar desde palavras estupidamente toscas até conceitos mais complexos. Mas, uma vez que você achou uma que parece boa, é importante conferir se ela tem mesmo o significado que você queria.
Para isso, nada melhor que um bom e velho dicionário. Este é bom, rápido, de grátis e tem tudo o que eu precisei. Descendo tem também sinônimos, antônimos, traduções, etc. Mas acho que direto nos outros sites é melhor.
Porque sempre tem alguém que fala melhor do que você. Meus familiares e amigos têm o distinto privilégio de ler tudo o que eu escrevo mesmo em português, mas neste caso foi ainda mais fundamental pra apontar expressões muito ou muito pouco formais, traduções mentais estranhas, etc.


Espero que possa ajudá-los, amigues. Quem tiver outras boas dicas, favor compartilhar!

domingo, 4 de julho de 2010

As Portas do Imaginário


As Portas do Imaginário é um quadrinho que vem sendo desenvolvido pelo meu amigo André Só, com a minha humilde assistência, e agora estamos em uma fase do projeto que resolvemos divulgar com a galera!

Eu sei que não sou exatamente imparcial pra falar a respeito, mas eu realmente acho que é um projeto sensacional, desde o roteiro e o conceito do projeto, até como ele está se saindo no mundo real (piada a ser entendida quando o quadrinho for lido!).

E hoje, estreamos o blog! As Portas do Imaginário tem um pouco de tudo que diz respeito ao quadrinho, sejam previews, resenhas, dicas de coisas que tem a ver com o universo da história e afins. Eu recomendo uma visita! 

domingo, 11 de outubro de 2009

2000 - o ano da virada (pt.1)

Os anos 2000, além de transição de década, século e milênio, foi da música também. Porque se o ano do pop já tinha ido, e o novo rock estava chegando, o que resta?
Neste ano, June of 44, Rage Against The Machine e Smashing Pumpkins terminaram. Já acho isso bem significativo do fim de uma era. Pelo outro lado, saca a listinha de bandas que começaram neste ano: Animal Collective, The Darkness, Karelia, The Fiery Furnaces, The Futureheads, Hot Chip, The Russian Futurists, The Von Bondies, Scissor Sisters, Yeah Yeah Yeahs... Tem uma ou duas aí pelo menos que concorrerão ao melhor disco do ano dos próximos posts, e com certeza todas vão aparecer por terem lançados excelentes trabalhos.

Mas o que aconteceu em 2000?

Eels, Death Cab for Cutie, Black Label Society, Elliot Smith, Distillers, Pearl Jam, Blonde Redhead, Dandy Warhols, Green Day, PJ Harvey, Godsmack, Outkast, Spice Girls, Offspring, Creed, Destiny’s Child, Richard Ashcroft, Placebo e Backstreet Boys lançaram trabalhos neste ano.

Também foram lançados o Stiff Upper Lip, do AC/DC e o Standing on the Shoulder of Giants, do Oasis, atestando que shows de estádio não morrem. Machina/The Machines of God foi a despedida em grande estilo do Smashing Pumpkins.

Dois discos bizarros que eu ouvi MUITO foram WYSIWYG do Chumbawamba, e todo mundo dançou Tubthumping. E ouvi bastante The New America, do Bad Religion, que aliás fez show naquele ano, mas eu não podia ir porque eu tinha uma festa de 15 anos.

Mas vamos falar de pop. O Hanson lançou This Time Around, que foi o fim deles pra minha geração; Bowling for Soup, que nunca mais apareceu teve o single chiclete, No Doubt ainda parecia legal, Matchbox 20 também.

Britney já lançou logo seu segundo CD (não é a toa que ficou biruta, coitada...), Eminem também (não é a toa que ficou biruta, coitado...). Mas até aí a Madonna lançou Music e ficou no seu nível de sanidade habitual. Coldplay! Com Parachutes, e Yellow, com Chris Martin novinho andando na praia. Nunca fui muito com a cara deles, mas marcou época também.

Mas agora ao ranking...
Um disco de covers, o que parece arriscado. Mas os covers são tão bem tocados que estão a par de igualdade ou melhores do que as músicas originais, e também no mesmo nível do repertório de músicas próprias da banda.
Em terceiro lugar... Renegades, do Rage Against the Machine.


Um disco de trilha sonora, o que parece arriscado. Mas a trilha sonora só com músicas originais e compostas por uma artista fabulosa, que neste caso também era a atriz principal do filme. É a trilha sonora de Dançando no Escuro, do Lars Von Trier (filme aliás, imperdível).
Em segundo lugar... Selmasongs, da Björk.


Pra mim, assim como o ano 2000 foi um ponto de virada para muito do que se estava fazendo, foi também para o que eles estavam fazendo. Eles deixaram de ser uma banda realmente boa, pra uma banda com um gênero só pra si, pra dizer o mínimo. E na verdade, mesmo com tudo o que eles fizeram nesta década, este CD ainda é o meu preferido deles.
Em primeiro lugar... Kid A, do Radiohead.



Na seqüência... Mais 2000. Coisas estupendas que eu só ouvi depois, mas que não posso deixar de falar.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

1999 - o ano do pop

O fim do ano vem chegando e eu já decidi qual eu achei o melhor álbum de 2009. Mas para dar graça, eu resolvi listar qual eu achei o melhor álbum do ano dos últimos dez anos! Alguns eu já sei sem nem pensar. Outros eu preciso quebrar mais a cabeça...

O truque é que eu só posso escolher o álbum pela minha opinião naquele ano. Um olhar retrospectivo seria injusto, por exemplo, com a escolha do melhor álbum de 1999, do auge dos meus treze anos.

Pra começar a série, vamos então ao começo da minha adolescência e o que moldava minha jovem cabecinha (além é claro, de álbuns mais antigos, mas eles não fazem parte da brincadeira). Tive que fazer uma certa pesquisa, mas estou bastante convicta do resultado.

Nas referências a seguir, o link pros clipes destes singles. No mínimo, divertido. Não, não tem música brasileira, fiquei com preguiça.

1999 foi o ano em que lançaram Cristina Aguilera e Britney Spears no mundo da música. O ano em que os Backstreet Boys lançaram o primeiro CD que não fez tanto sucesso. Também teve os singles chicletes de Smash Mouth e Bloodhound Gang, insuportáveis. Pior que as duas juntas, Mambo n°5, do one hit single Lou Bega! No Scrubs, do TLC e umas vinte músicas idênticas do Goo Goo Dolls (ah, Iris...), são referências fáceis pra atestar que definitivamente era o ano do pop. Mas nenhum desses foi o melhor disco do ano.


Ah, a pureza dos anos 90...

Nookie do Limp Bizkit e My Name Is, do Eminem também são deste ano, mas que também não faziam a minha cabeça. Já Last Kiss, do Pearl Jam, foi cantada e tocada até o limite da sanidade!

Foi também o ano em que os White Stripes lançaram seu primeiro álbum, The Donnas o terceiro. E eu ainda não conhecia estes novos rocks. Muito menos saberia que White Stripes viria a ser uma das melhores bandas da próxima década e The Donnas... Não.

O acústico da Alanis e o Best of do Sublime, que fariam a trilha sonora das viagens de verão de todo mundo que eu conhecia, também foram lançados neste ano. E o Live Era, do Guns and Roses (será que naquela época eles já prometiam o fiasco Chinese Democracy?) com a fofa It’s Alright.

E esses eu ouvi. Muito.

Teve até Make Yourself, do Incubus, que divide um honroso segundo lugar, porque eu ouvi a valer. Divide, no caso, com Rage Against the Machine, no Battle of Los Angeles, que, bem longe do pop, também marcou o fim da década. E do RATM.

Mas teve O álbum. Que todo mundo ouviu, lançado em sete de julho de 1999, produzido por Rick Rubin, e que ainda por cima tinha a volta do John Frusciante.

O sétimo álbum de estúdio do Red Hot Chili Peppers: Californication.

Foi com este álbum que eu aprendi o conceito de ‘vaca leiteira’. Seis singles! Cara, é muito single. E que todo mundo deve saber cantar de cor até hoje.

Primeiro, a cláááássica e hoje inescutável de tão saturada, Scar Tissue. Depois Around The World, que me fez começar a ter aula de bateria. Não satisfeitos, lançaram Other Side, que tem um dos clipes mais legais da época. Quer mais? Californication. Acabou? Não, ainda teve Parallel Universe e Road Trippin, que não explodiram como as outras, mas também, chega.



Eles ganharam um milhão de prêmios. Esta turnê veio pro Brasil, em 1999 mesmo, eu fui! E sei que não estou sozinha em ter ouvido muito este álbum, que hoje é inaudível de tanto ter sido tocado pelas rádios e pela televisão.


Mas marcou época, e por isso ganha como melhor álbum de 1999, na minha humilde opinião.

Semana que vem, o começo da virada, os anos 2000!

Ou um pouco mais. Deu bastante trabalho esse post!

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Uma História Fabulosa (parte 2/2)


Não que muita gente tenha se comovido com a parte 1, mas aí vai.
E agora entra a parte realmente fabulosa.





Estávamos, eu, a velhinha, as milhares de páginas e o mestre de budismo dela. As meninas xerocaram o extrato da mãe, foram embora. A velhinha acendeu um cigarro, deu um trago olhando pela janela, apagou e se sentou de novo frente a furadeira.

- Bom, então ele estava fugindo, né. E foi indo para o Oriente. Quando ele chegou no Tibet, um grupo de monges acolheu eles, porque eles são assim né, acolhem, não estão preocupados se a polícia está atrás, sabiam que eles tinham feito a coisa certa. Então ele ficou lá, e passou a viver com os monges e fazer a rotina deles, estudar e meditar o dia todo.
Mas ele começou a ficar com muitas saudades de casa. E ficava lembrando daquela árvore, como que chama? Aquela árvore que dá a pêra... Ah! Uma pereira que tinha no quintal da casa dele quando ele era criança. E sempre ele se lembrava dessa árvore e ficava muito triste, queria voltar pra casa.
Um dia o mestre veio pra ele e perguntou “você está com saudades de casa. né?” “Estou sim.” E então o mestre juntou as duas mãos dele, e quando abriu, tinha uma flor de pera, a mesma que ele ficava pensando! Ele não conseguia nem acreditar!

- Nossa, como assim?

- È pra você ver, como a gente usa muito pouco da nossa capacidade cerebral, a gente nem sabe de que coisas a gente é capaz. Os monges sabem. E o monge disse “você pode voltar pra casa agora”.
Ele veio pro Brasil e o exército deu proteção pra ele. No prédio que ele morava, morava militar na frente, em cima e em baixo, pra garantir que ele estaria salvo.

E meus álbuns ficando prontos, todos muito bonitos.

- Foi nessa época que tive aulas com ele. Tinha se tornado um homem iluminado.

- E o que aconteceu com ele?

- Casou com uma mulher muito chata e briguenta e foi ganhando de volta todos os vícios e problemas que a gente tem. Se perdeu.

- Que pena! E como ele está hoje?

- Ah, hoje já morreu, faz muitos anos já. Ele passou muita dor, muita fome, isso deixa marcas no corpo, né.

- Mas que pena ele ter arranjado essa esposa chata aí!

- Ai, nem me fale...

E me trouxe os álbuns, eu paguei, desejei uma boa noite e fui embora. Não estava entendendo nada, não sabia se o que tinha acabado de acontecer era real. Estava bem no lusco-fusco, e nesse horário eu não enxergo nada. Um mendigo passou por mim e gritou rindo “você já morreu!” e eu fiquei na dúvida que talvez ele tivesse razão.

Não sei se a velhinha conseguiria inventar uma história tão boa, ou memorizar trechos de filmes e juntá-los, ainda mais com este final anticlímax, só deixa tudo mais misterioso.

Mas que ela sabia contar uma boa história, isso não há dúvidas. Certamente não fiz justiça com ela, neste relato.

Espero que ela esteja bem.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Uma História Fabulosa (parte 1/2)


Vou contar uma história que eu ouvi, e que quando eu conto e as pessoas não acreditam.

Faz algum tempo, eu tinha em mãos uma enorme pilha de papéis com fotos grudadas neles, e que, encadernados, viriam a ser o meu álbum de viagem à Índia, Nepal e China.

A história começa quando eu fui atrás de um lugar para efetivar esta encadernação e descobri que, nas férias, as papelarias e gráficas ficam preguiçosas. Fui em uma, duas três... Todas fechadas para balanço, devido ao recesso escolar, ou porque quando eu me dispus a fazer isso, estava começando a anoitecer. Só que eu queria muito o meu lindo álbum, pra poder mostrar pras pessoas onde eu tinha ido. Logo, continuei andando e procurando.

Numa livraria já meio vagabunda, me indicaram que na sobreloja de umas duas casinhas adiante, tinha um lugar de xerox e encadernação. Lá fui eu, sem muita fé.

Subi as escadas de madeira escura e pouco iluminadas da tal sobreloja para dar num muquifo de fórmica rachada e jornal velho. O lugar era amarelo. Porque amarelou com o tempo. E no meio dele tinha uma velhinha chinesa fumando um cigarro.

A chance de estragar as milhares de folhas cuidadosamente coladas parecia grande, mas como eu disse, eu queria muito encadernar aquilo logo. Seriam três álbuns.

A velhinha apagou o cigarro e veio me atender. Pelo cuidado com que ela pegava as folhas e as separava, fiquei tranqüila que ia sair certinho. E me pus a ler o mural de tirinhas do lado do balcão.

- Nossa, foi você que tirou essas fotos?

- Foi sim.

E me perguntou quando eu tinha ido, pra que cidades, quanto tempo, o que eu tinha achado.

- Eu fiz aula de budismo muitos anos. Meu professor passou por esses lugares aqui que você foi.
Fura, junta, fura, fura, espirala.
- Ele era professor de química no Mackenzie. Isso faz muito tempo, né. Aí uma empresa americana chamou ele pra trabalhar lá nos Estados Unidos, nos projetos do governo, e ele foi. No lugar que ele trabalhava, tinha gente de todos os países, mas de repente eles descobriram que o que eles estavam produzindo eram armas químicas! E ele e os outros cientistas não tiveram dúvida: destruíram o laboratório e fugiram clandestinamente do país na mesma hora.

E encadernava, e me olhava, e meus olhos se arregalavam frente aos dela.

- E aí tinha CIA, FBI, não lembro qual era, atrás deles. Eles foram pra Europa. Viveram escondidos em vários países, e foram indo para o Leste. Passou fome, tudo.

Nessa hora entraram duas meninas com um extrato de banco da mãe de uma delas para ser xerocado. E a história se interrompeu, assim como vou interromper para você, caro leitor, pra que não fique cansativo. Em breve, mais.


sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O meme mais legal da galáxia [2]











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Começou assim: É fácil: Pegue todas as suas referências sobre personagens do mundo e monte um time de futebol. Isso, aplique toda sua experiência de estádio/sofá e imagine todos aqueles caras, mulheres ou wookies mais fudidos e coloque-os para disputar uma peladinha.

Mas eu não achei nada fácil.

Depois de semanas tentando, ajuda concedida, ainda faltavam-me dezenas de jogadores. Daí resolvi mudar as regras para moldarem-se aos meus interesses. E resolvi fazer meu time com personagens históricos.

Ficou assim:

Goleiro: Saladino. Esguio e astuto, tem controle total do que (não) passa por ele. Por seu incrível e sereno comando, é também o capitão da equipe.

Lateral Esquerdo: Zumbi dos Palmares. “Se tornou conhecido pela sua destreza e astúcia na luta e já era um estrategista militar respeitável quando chegou aos vinte e poucos anos”. Porque não adianta colocar as maiores feras militares de todos os tempos sem uma fera militar com sangue nacional.

Lateral Direito: (Sitting Bull) Chefe Touro Sentado. Pra começar que este nome sempre me alegra. Depois é um chefe sioux, peça essencial pra qualquer time de sucesso. Mais ainda, segura o time no lugar com suas palavras bem escolhidas.

Zagueiro 1: Lancelot. Guerreiro, herói celta, amigão do Rei Arthur, viu o Santo Graal, e agora quer provar que manda bem também no campo.

Zagueiro 2: Robin Hood. Apesar de gringo tem a ginga, e está pronto pra tirar a bola dos que não lhe merecem e marcar gols para os sofredores. Praticamente um corinthiano.

Volante: Garibaldi. Astuto, manja de comando em qualquer parte de mundo e leva o jogo aos seus interesses.

Meia esquerda: Rosa Luxemburgo. Mais macha que muito homem, joga pesado e não se intimida fácil. Melhor sair do caminho dessa revolucionária arretada.

Meia direita: Leônidas de Esparta. Controlando, segurando, detonando. Desistir, jamais!

Meio central: Mario de Andrade. Engrossando o caldo nacional, porque reza a lenda que quando Mário entra em campo, baixa o Macunaíma e daí vira um deus nos acuda.

Atacante: Affonso Eduardo Reidy. Não dava pra fazer time de futebol sem carioca... Daí já juntei com a vontade de arquiteto no time. Arquitetando belas jogadas no aterro do Flamengo (sim, infame).

Centroavante: Alexandre, o Grande. Apesar de atarracado, esta fera baixinha de um olho de cada cor vai mostrar do que um Macedônio é feito: sede de gol.

Técnico: Napoleão, como não! Ninguém mais qualificado para conquistar tudo do que alguém que conquistou tudo. Desta vez armado com Estomazil e deixando a Rússia pra lá.

Proooontinho! Quem se habilita a me ganhar?

Eu mando fazer:
Leila
Livoca