Sexta-feira busquei no
banco de dados bibliográficos da USP um periódico que eu preciso para a minha
pesquisa, e vi que ele estava na biblioteca central da Poli.
Às 17h20 fui para o “complexo”
politécnico. Não sabia onde exatamente estava esta biblioteca (não sabia nem
onde era a Poli direito até alguns minutos antes), e o Google também não
falava. Entrei no primeiro prédio com uma secretaria e perguntei onde era a
biblioteca central.
“A Poli não tem
biblioteca central. Deve ser um acervo da Poli lá na Brasiliana, vá para lá”.
Ok. Fui até a lá e perguntei como consultar. “Ah não, consulta aqui só com agendamento”.
“Olha, só pra ter certeza, aqui é a biblioteca central, né?”. “NÃO. A
biblioteca central da USP fica lá depois da Praça do Relógio. Vai até lá e
pergunte a qualquer um que eles te indicam”.
Aff, beleza. Praça do
Relógio, perguntar pra quem? Base da Guarda Universitária. “Não, não tem
biblioteca central, você sabe que cada faculdade tem uma biblioteca, né?” o.O. Mas ele estava de boa vontade, e
eventualmente disse “será que você quer ir no Sibi?” (Sibi = sistema integrado
de bibliotecas da Universidade de São Paulo) “Não moço, o Sibi não é uma
biblioteca, é um órgão administrativo”, “Mas eu vejo os funcionários saindo com
livros de lá de dentro”...
Bom, acho que a
essa altura, não custa ir ao Sibi perguntar que biblioteca é essa que aparentemente não existe, eles devem
saber.
“Oi, onde é a
biblioteca central da Poli?” “Ah, acho que não tem, biblioteca central é a
Brasiliana”. FACE-PALM. “Não moça, não é, eu fui pra Poli, falaram que não era
lá, me mandaram pra Brasiliana. Na Brasiliana me mandaram pra Praça do Relógio.
Na Praça do Relógio me mandaram pra cá.” “Ah tá, espera um pouco que vou ligar
na Base da Guarda Universitária e ver se eles sabem”. Claro, nada vai dar mais
certo do que ligar pro cara que me mandou pra cá...
Sai um funcionário do
Sibi, a moça da segurança tem um momento de brilho e o intercepta, perguntando
onde é essa maldita biblioteca. Resposta: “NA POLI”.
“Mas na Poli me
falaram que não tem biblioteca central”. “Tem sim, o caminho é o seguinte [...]
e chegando lá, não pergunte pela biblioteca central, diga apenas ‘onde é a
biblioteca neste prédio?'”. “Ufa, obrigada”.
Volto até a Poli,
passo vários prédios, uma rotatória, chego num edifício de tijolinhos vermelhos conforme indicado pela santa alma do Sibi,
entro triunfante e digo “Onde é a biblioteca?”, “é lá no fundo, mas fecha às 18h00, olha a bibliotecária indo embora ali ->” aponta para uma moça
saindo. São 18h03.