terça-feira, 29 de setembro de 2009

É ruim... Mas eu gosto.


Perdeu o foco? Então vem comigo!

O post sobre o melhor disco de 2000 está vindo. Mas enquanto ele está no forno, ficando redondinho e saboroso, coloco uma distração amiga, porque disso eu manjo. E pra não ficar completamente perdido (o que não posso dizer da minha última falta de foco), dessa vez me mantenho no âmbito musical

Eu, evidentemente, acho que eu tenho bom gosto pra música. Mas eu sei que às vezes eu gosto de umas coisas medonhas. E como Queen Anne já nos disse, remetendo aos grandes poetas menudos, não se reprima. E não é trash cult não, é só ruim.

Por isso resolvi homenageá-las, até porque estou com uma nova favorita, no fantástico, elaborado, profundo e magnífico... Mix tape trash!

E já aproveito pra mostrar esse fazedor de mix tapes. Muito simpático. Talvez só eu não conhecesse porque costumo estar atrasada pra essas coisas, mas você vai lá, procura a música, monta a lista e pimba! Cá está a minha.
Eu tive que tirar a fitinha porque estava insuportável entrar aqui e começar aquela música. Parecia de fundo, um terror.

domingo, 27 de setembro de 2009

"A vida não tá fácil pra ninguém." 1 - O LANCHE DA TARDE

"A vida não tá fácil pra ninguém!" ( disse o amigo da Mina no bar)

Foi a frase que me marcou neste fim de semana. É.... tá f.. mesmo.

Todo mundo tem problemas e tem gente que até inventa uns extras. Acho que o importante mesmo é a gente levar como pode, fazer bem feito e se divertir com o maior número de coisas e pessoas possíveis.

Vivo muitas coisas bem engraçadas e divertidas... Mas o que vou postar segue a linha das outras outras coisas que coloco aqui. Sempre alguma coisa nova e curiosa que eu adoraria ter ou já tenho.

Resolvi dividir o dia de hoje em 3 episódios.
Vamos ver como um domingo em casa com a família pode ser bem divertido sem querer.

16h - Fominha da tarde.

A ideia é comer algo leve para aguardar um jantar legal.

- Hum... uma banana na fruteira.

- Nossa, que banana diferente!!!

- Mãe, olha essa banana que gordinha....(em pensamento - Caraca mano, essa banana é muito larga)

- Ah filha, deve ser gêmea!

- Como assim gêmea mãe??? Deve ser uma de espécie diferente que nasceu no cacho errado...

- MANHÊEE, VEM VER!!! PEGUEI UMA BANANA GÊMEA!!!!!!!!!!!


(me desculpam pela qualidade da imagem, na emoção tirei a foto com a maquina do celular mesmo.)




...... Não percam, no próximo episódio, O JANTAR ......

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Amenidades e moda pra uma quinta-feira bunda

Vi no Mera Doxa, amei e copiei esse site divertidão da matemática da moda.

Resultados reais com referências peculiares. Até porque se monsieur Jean Paul Gaultier tivesse estas imagens ao fazer a coleção, teria disfarçado um pouco melhor a inspiração.
Apresento-lhes, Fashematics. Dá pra perder um tempinho feliz vendo as continhas de padaria da alta costura, e um outro pouquinho lendo o post original.
Ainda, pra quem estiver tão concentrado como eu, a bibliografia do JP, além de ter um bebê-medo, tem croquis muy belos. Eu sempre achei ele bem cafona, mas o currículo impressiona.

Mas o mais estranho mesmo, é que o site que hospeda o Fashematics, também tem isso.

O que me leva à última nota do dia. Esses olhinhos, tão comuns em todos os programas de arte para crianças do Discovery Kids, são realmente fascinantes. Será que toda criança norte-americana tem um pote de google eyes pra brincar a valer? Além de serem felizes, elas percebem que google não é uma palavra inventada.

E esses olhinhos ainda fazem uma parte muito assustadora do Bob Sponja - O Filme.

Eu gosto MUITO de Bob Sponja. Sem medo de ser feliz, recomendo esse filme, cheio de emoção, aventura... E David Hasslehoff, o que é curiosamente bom, neste caso.

Porque pra essas abobrinhas eu sempre tenho tempo. De volta ao TFG...

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

1999 - o ano do pop

O fim do ano vem chegando e eu já decidi qual eu achei o melhor álbum de 2009. Mas para dar graça, eu resolvi listar qual eu achei o melhor álbum do ano dos últimos dez anos! Alguns eu já sei sem nem pensar. Outros eu preciso quebrar mais a cabeça...

O truque é que eu só posso escolher o álbum pela minha opinião naquele ano. Um olhar retrospectivo seria injusto, por exemplo, com a escolha do melhor álbum de 1999, do auge dos meus treze anos.

Pra começar a série, vamos então ao começo da minha adolescência e o que moldava minha jovem cabecinha (além é claro, de álbuns mais antigos, mas eles não fazem parte da brincadeira). Tive que fazer uma certa pesquisa, mas estou bastante convicta do resultado.

Nas referências a seguir, o link pros clipes destes singles. No mínimo, divertido. Não, não tem música brasileira, fiquei com preguiça.

1999 foi o ano em que lançaram Cristina Aguilera e Britney Spears no mundo da música. O ano em que os Backstreet Boys lançaram o primeiro CD que não fez tanto sucesso. Também teve os singles chicletes de Smash Mouth e Bloodhound Gang, insuportáveis. Pior que as duas juntas, Mambo n°5, do one hit single Lou Bega! No Scrubs, do TLC e umas vinte músicas idênticas do Goo Goo Dolls (ah, Iris...), são referências fáceis pra atestar que definitivamente era o ano do pop. Mas nenhum desses foi o melhor disco do ano.


Ah, a pureza dos anos 90...

Nookie do Limp Bizkit e My Name Is, do Eminem também são deste ano, mas que também não faziam a minha cabeça. Já Last Kiss, do Pearl Jam, foi cantada e tocada até o limite da sanidade!

Foi também o ano em que os White Stripes lançaram seu primeiro álbum, The Donnas o terceiro. E eu ainda não conhecia estes novos rocks. Muito menos saberia que White Stripes viria a ser uma das melhores bandas da próxima década e The Donnas... Não.

O acústico da Alanis e o Best of do Sublime, que fariam a trilha sonora das viagens de verão de todo mundo que eu conhecia, também foram lançados neste ano. E o Live Era, do Guns and Roses (será que naquela época eles já prometiam o fiasco Chinese Democracy?) com a fofa It’s Alright.

E esses eu ouvi. Muito.

Teve até Make Yourself, do Incubus, que divide um honroso segundo lugar, porque eu ouvi a valer. Divide, no caso, com Rage Against the Machine, no Battle of Los Angeles, que, bem longe do pop, também marcou o fim da década. E do RATM.

Mas teve O álbum. Que todo mundo ouviu, lançado em sete de julho de 1999, produzido por Rick Rubin, e que ainda por cima tinha a volta do John Frusciante.

O sétimo álbum de estúdio do Red Hot Chili Peppers: Californication.

Foi com este álbum que eu aprendi o conceito de ‘vaca leiteira’. Seis singles! Cara, é muito single. E que todo mundo deve saber cantar de cor até hoje.

Primeiro, a cláááássica e hoje inescutável de tão saturada, Scar Tissue. Depois Around The World, que me fez começar a ter aula de bateria. Não satisfeitos, lançaram Other Side, que tem um dos clipes mais legais da época. Quer mais? Californication. Acabou? Não, ainda teve Parallel Universe e Road Trippin, que não explodiram como as outras, mas também, chega.



Eles ganharam um milhão de prêmios. Esta turnê veio pro Brasil, em 1999 mesmo, eu fui! E sei que não estou sozinha em ter ouvido muito este álbum, que hoje é inaudível de tanto ter sido tocado pelas rádios e pela televisão.


Mas marcou época, e por isso ganha como melhor álbum de 1999, na minha humilde opinião.

Semana que vem, o começo da virada, os anos 2000!

Ou um pouco mais. Deu bastante trabalho esse post!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

O Rock 'n Roll e a Arquitetura

Wilco é uma banda de rock de Chicago, Illinois. Em 2002, lançaram "Yankee Hotel Foxtrot", um de seus mais aclamados discos.
Bertrand Goldberg foi um arquiteto de Chicago, Illinios. Em 1964, lançou as "Torres de Marina City", um de seus mais aclamados projetos.

Goldberg, aos 18 anos, foi estudar na Bauhaus e trabalhou no, ainda pequeno, escritório de Mies Van der Rohe.
Jeffrey Tweedy, vocalista da banda Wilco, aos 18 anos tocava em uma banda chamada "The Plebes".

Em 1937, Goldberg volta para Chicago e abre seu próprio escritório.

Em 1994, "Wilco" é formada.

Demorou 38 anos para eles, arquiteto e banda, se encontrarem.
Basta admirar a capa do disco "Yankee Hotel Foxtrot" e perceber que ali está "Marina City". Porém, poucos sabem disso.



As "Torres de Marina City", com 60 andares, foram na época, as torres de concreto mais altas do mundo!
As torres são parte de um complexo implantado nas margens do Rio de Chicago, perto do "Millenium Park".



O complexo é formado por um edifício de escritório de 16 pavimentos, um teatro, as torres de habitação/estacionamento, uma marina e espaço comercial na base das torres, pista de skate e pista de patinação de gelo.


Tal programa do complexo foi pensado como solução para os problemas causados pelo zoneamento de bairros comerciais e residenciais. Assim, a "Marina City" funcionaria como um "cidade dentro da cidade", segundo o arquiteto, acontecendo em dois turnos; o diurno e o noturno.


É importante dizer que esse projeto foi pensado em uma época (1960-1970) em que os arquitetos se mostraram insatisfeitos com as releituras das idéias do Modernismo, pois este já não fazia mais sentido no contexto social e principalmente, questionavam a concepção do desenhos das novas cidades. Diziam que a cidade não poderiam mais ser pensadas com as antigas, fixas e estáticas, deveriam ser dinâmicas.

Há dois tipos de apartamentos: a quitinete, que ocupa uma "pétala", e o apartamento com um dormitório, que ocupa uma "pétala" e meia.


Recomendo o projeto e o disco, juntos e separados.

Goldberg dizia que a arquiteura é uma arte pública que mostra para as pessoas o que elas têm pensado. E foi exatamente o que o "Wilco" pensou.