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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Trilha Sonora Visual

Algumas situações de nossas vidas nos provocam uma curiosa sensação de estarmos participando, involuntariamente, de uma boa cena de um filme. Chegamos até a procurar o cineasta para colocar toda a culpa nele ou agradecer, mas não, foi isso mesmo, foi de verdade. E, provavelmente, essas situações seriam ótimas cenas, tanto que, considero a idéia de contratar um câmera-man, para me seguir.

Naturalmente, junto com a idéia do filme, que tanto tenho elaborado com a Juliana Vomero, tenho pensado muito na trilha sonora que o moldaria.
Tenho pensado tanto nisso que, dia desses estava andando pela rua com o IPod no bolso, escutando “Fast Fuse” do “Kasabian” e, passaram por mim 3 diferentes pessoas, entre si e de mim.

Na hora, o mundo todo, para mim, girava ao som do shuffle do meu Ipod. Mas, ao notar o último moço de calça jeans de cintura muito alta, cabelo esticado com gel para trás e camisa abotoada até o último botão, pensei: “Opa, ele não está de acordo com esta música”! Assim como, as outras 2 moças também não estavam.
Fiquei tentando imaginar que músicas essas pessoas estavam escutando, principalmente o jovem moço.

Pensei nos 2 extremos; ou ele estava escutando alguma música erudita ou estava escutando um rap americano mal-criado. A segunda alternativa é bem mais interessante e, então...
... a calça jeans de cintura muito alta, nos diz:

1.Rapaz estudioso.
2.Não gosta de pisar na terra descalço.
3.Não come de boca aberta.
4.Finge não prestar atenção em mulheres.
5.É alérgico ao pó.
6.Detesta quando encosta, sem querer, na lente de seus óculos.
7.É artista-plástico, formado em Ciência da Computação.
8.Bebe café amargo e whisky com 2 pedras de gelo, por superstição.
9.Mora sozinho com sua Tarântula de estimação, chamada Justine.
10.Dorme no meio da cama de casal, o que dificulta qualquer aproximação amorosa.

Já, em relação ao gel no cabelo, digo que:

1.Não gosta de vento no rosto.
2.Quando criança era fã do Homem-Aranha.
3.Teve uma adolescência difícil, já que usava gel no cabelo sempre.
4.Campeão regional de Tênis de Mesa.
5.É fã do Cronenberg.
6.Consegue fazer o “moon walking”.
7.É seriamente engraçado.
8.Chorou ao ver “Dumbo”.
9.Não tem namorada, mas flerta com freqüência.
10.Passa a própria roupa.

Mas, em relação à camisa abotoada até o último botão, só posso dizer:

1.É friorento.
2.É peludo.


Perceberam? A trilha sonora nos indica (quase) tudo e traz o filme que você quiser dentro de cada pessoa.

ilustração linda feita pela Juliana Vomero

segunda-feira, 29 de março de 2010

James Bond e o ESO Hotel

O vigésimo segundo filme do James Bond, "Quantum of Solace" (2008), além de apresentar ação, machucados, traição, tiros e ternos, nos mostra também um lindo projeto de arquitetura.

Estou falando do Hotel no meio do deserto que explode lá pelo final do filme.



(imagem capturada no site )



Projetado por Auer+Weber Arquitetos (http://www.auer-weber.de/index-intro.htm), o hotel é muito lindo e curioso. Um hotel no meio do deserto do atacama, Chile?




A implantação do hotel se deve à proximidade ao "Very Large Telescope" (VLT), operado pela Southern Observatory (ESO). O hotel presta serviços aos cientistas e engenheiros.


São 12.000m² -120 quartos, piscina, biblioteca, ginásio e áreas de lazer. Ou seja, muita diversão mesmo. Custou 11 milhões de euros.






A implantação é muito congruente e revela o perfil natural do terreno. O acesso é feito por 2 passarelas, até onde eu entendi, e, uma dessas passarelas está no eixo da rua.





(imagem capturada no site e marquei o corte)

(imagem capturada no site - o corte)






(imagem do site e revisitada por mim para a compreensão do desenho)




(imagem capturada no site)






(imagem do salão principal - capturada no site)



(Bond, Jame Bond, correndo na entrada do ESO Hotel)

(Bond explodindo o ESO Hotel no filme "Quantum of Solace")

Booooooooooommm!!!!

(Dedico este post ao Vada, Pedro Vada, que me contou que o hotel estava no filme).

terça-feira, 2 de março de 2010

Relato: Cine Olido e Hitchcock

Os incríveis filmes do grande gênio de suspense, Alfred Hitchcock, foram postos à mostra ao custo de 1 real na Galeria Olido. Curiosamente, essa amostra de filmes aconteceu exatamente no mesmo mês (fevereiro) que me ocorreu a seguinte frase: a vida é muito curta e eu quero conhecer bem um diretor de cinema.

O eleito foi o Hitchcock, depois de comprar e ver “Um corpo que cai (Vertigo)”. Fiquei deveras encantada com o filme, mas não consegui elaborar nada mais esperto para comentar aqui do que o post passado.

Porém, no dia 20 de fevereiro, tomadas por um nobre sentimento, fomos, Camila Brandão e eu, passar a tarde no Cine Olido.

Do fundo de nossa ignorância e contradizendo o preço do ingresso, achamos que a sala de cinema fosse estar vazia. Chegamos atrasadas para a primeira sessão, mas a tempo para descobrir em “Lifeboat (Um barco e nove destinos)”, um filme de 1944, que com uma fotografia precisa e simples e roteiro bem escrito (baseado em história de John Steinbeck) é possível fazer um filme surpreendente. E, a sala estava cheia...

Cheia de pessoas estranhas, assim como nós, e ninguém parecia ter vindo do mesmo lugar e muito menos partilhávamos de um senso comum. O que, claro, deixou a situação muito mais interessante.

A primeira frase que escutei ao entrar na sala para assistir a segunda sessão, “Frenesi” um filme de 1972, foi “É, filme velho... vieram ver um filme velho... tudo velho”,dita inúmeras vezes por um senhor desacompanhado, localizado na fileira atrás da nossa, para que todos escutassem. Já mais contido, o homem na fileira da frente, murmurava para si mesmo todas as suas angústias, enquanto um grupinho de jovens animados, falavam freneticamente qualquer coisa fora do contexto apresentado pelos dois homens, senhora com um rabo de cavalo pro lado e maquiagem borrrada que acabara de entrar e um moço que estava procurando um lugar para sentar desde a sessão passada.

Do fundo da minha compreensão de comportamento com o semelhante e otimismo ingênuo, eu realmente acreditei que nada poderia ficar mais estranho que aquele breve e único momento de histeria coletiva individual.

O filme considerado o mais violento de Hitchcock, com roteiro baseado no livro de Arthur La Bern, sobre um assassino em série que mata suas vítimas com um nó, nada tradicional, de gravata. É um filme de suspense, mas tem algumas partes pontuais onde o humor se encontra presente, igualmente de forma nada tradicional.

Eu repito a minha opinião: humor em partes pontuais, não o filme todo, mas partes pontuais.

Tal opinião era única e exclusiva minha, da Camila e talvez do moço das angústias, que falou bem alto que todo mundo que estava ali era doente e doido e foi embora depois de um ataque de risada de quase todos que assistiam à cena de uma mulher ser enforcada com a gravata e ficar de língua de fora, ainda no começo do filme. A partir deste momento, foram risadas fora de cena e fora do tempo, risadas dentro do contexto e muitas expressões de espanto da Camila e minha, perante tal situação.
Enquanto eu ameaçava me esconder atrás das mãos, o grupo de jovens animados ria sem parar. E, todo esse descompasso de senso comum e senso de humor, fizeram com que a Camila e eu nos questionássemos: era pra ser engraçado?
Entretanto, convictas de que não, de que as partes engraçadas eram pontuais mesmo, continuamos com a conduta de reação ao filme considerada apropriada por nós mesmas, destoando do resto da sala.

O único momento que as pessoas não riram fora do meu tempo foi justamente na cena que eu mais gostei do filme que consiste em movimento de câmera que mostra uma vítima entrar no apartamento com o assassino e se distancia da cena do crime descendo as escadas (de costas) até sair do edifício e além do vento, escutamos os gritos da vítima no fundo. É uma cena muito bem elaborada.


A cena mais bonita de "Frenesi"

Ao sair da sala de cinema, a única conclusão que Camila e eu conseguimos chegar foi que não gostamos do Tarantino. E, eu lembrei de quando fui ver “Bastardos Inglórios” e eu não compartilhava do mesmo senso de humor de todas as pessoas que acharam o filme muito bom e riram. Até então, eu só tinha me assustado fora do tempo quando assisti “Vanilla Sky” há muito tempo atrás e fui a única a gritar na sala de cinema, antecipando a cena que estava por vir.

Mas, nada chega perto da situação em que assisti “Frenesi” na Galeria Olido.

E, essa situação ficou na minha cabeça, “Por que raios todo mundo achou engraçado?”, “O que foi aquilo?”, “Foi de verdade?”. Cheguei até a colocar culpa no preço dos ingressos e dizer que ninguém lá sabia quem era o Hitchcock.

Mas, a melhor explicação é revelada no próprio nome do filme: Frenesi. Delírio, atividade sucessiva, entusiasmo delirante.

E está tudo certo finalmente.



Filmes assistidos:
1. Lifeboat, 1944
2. Frenesi, 1972
3. Trama Macabra (Family Plot), 1976, último filme do Hitchcock (extraordinário!)

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Parcialmente nublado (quem dera!)

Essa coisa de ser arquiteta me deixa com muito e muito pouca coisa pra dizer.
Então enquanto eu resolvo o que importa ser dito, um vídeo lindo.
A Pixar realmente não brinca em serviço...



terça-feira, 26 de janeiro de 2010

A surpresa além dos fatos


O cinema é retina universal. Um bom filme nos mostra a surpresa além dos fatos.

Um bom filme:
- "Um corpo que cai" (Vertigo), EUA, 1958

Os fatos:
. diretor: Alfred Hitchcock.
. roteiro: roteiro:Samuel A. Taylor e Alec Coppel, baseado em livro de Pierre Boileau e Thomas Narcejac.
. o filme criou um efeito pioneiro que cria uma sensação de vertigem, "Vertigo effect".
. o diretor aparece durante alguns segundos no filme.
. foi indicado ao Oscar de 1959, nas categorias de melhor direção de arte e melhor som.

O efeito
O diretor (capítulo 3)


A supresa além dos fatos:
. "I look up, I look down", diz o persongem Scottie de cima de um banquinho regular, interpretado por James Stewart.


"I look up, I look down..."


Scottie é um ex-detetive com medo de altura, acrofobia. Para ajudá-lo, sua amiga Midge (Barbara Bel Geddes), busca na cozinha um banquinho mais alto. Scottie sobe no banquinho para enfrentar seu medo.


Midge e o banquinho

Mas, reparem: não é qualquer banquinho!!!


Além de muito belo, o banquinho também tem propriedades de uma escada: degraus.


Este banco/escada é absolutamente o objeto de sonho! Ao invés de pegar o banquinho que fica na cozinha e tentar se equilibrar e, muitas vezes ficar longe da latinha do milho que se encontra na mais alta prateleira, você pegaria não só um mero banco, mas sim, uma escada também! É apropriado, é uma verdadeira surpresa!

Hitchcock e o desenho ilustrativo do funcionamento do banco/escada


Então, ao assistir um filme, mesmo que ele não seja tão bom...um belo banquinho pode aparecer!!!

Indico o filme e o banco.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Amenidades e moda pra uma quinta-feira bunda

Vi no Mera Doxa, amei e copiei esse site divertidão da matemática da moda.

Resultados reais com referências peculiares. Até porque se monsieur Jean Paul Gaultier tivesse estas imagens ao fazer a coleção, teria disfarçado um pouco melhor a inspiração.
Apresento-lhes, Fashematics. Dá pra perder um tempinho feliz vendo as continhas de padaria da alta costura, e um outro pouquinho lendo o post original.
Ainda, pra quem estiver tão concentrado como eu, a bibliografia do JP, além de ter um bebê-medo, tem croquis muy belos. Eu sempre achei ele bem cafona, mas o currículo impressiona.

Mas o mais estranho mesmo, é que o site que hospeda o Fashematics, também tem isso.

O que me leva à última nota do dia. Esses olhinhos, tão comuns em todos os programas de arte para crianças do Discovery Kids, são realmente fascinantes. Será que toda criança norte-americana tem um pote de google eyes pra brincar a valer? Além de serem felizes, elas percebem que google não é uma palavra inventada.

E esses olhinhos ainda fazem uma parte muito assustadora do Bob Sponja - O Filme.

Eu gosto MUITO de Bob Sponja. Sem medo de ser feliz, recomendo esse filme, cheio de emoção, aventura... E David Hasslehoff, o que é curiosamente bom, neste caso.

Porque pra essas abobrinhas eu sempre tenho tempo. De volta ao TFG...

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Fatia Paulista

Conforme dica de Hipopótamo Zeno, um excelente e despretensioso curta sobre São Paulo.
Bonito, divertido, todo mundo que viu pensou "putz, queria ter feito este corte".

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Interlúdio

Não sou muito partidária de posts autobiográficos, mas uma pequena intervenção pessoal se faz necessária.
Eu gosto muito quando fazemos coisas aparentemente sem foco/objetivo claro e elas acabam gerando frutos inesperados e bons.

Há três anos, acordei cedo numa segunda-feira pra ajudar um amigo com um exercício da faculdade dele. Me diverti maquiando e vestindo as pessoas.

Três anos depois, frutos vieram. Maiores, melhores, desafiadores e que fizeram meu começo de ano muito feliz. Fica este vídeo velho como homenagem. Sendo um pouco mais concreta, fiz a direção de arte e o figurino de um filme muito legal de pessoas muito legais.

Claro que fiz muitas outras coisas além do Blow Up que contribuíram para que eu acabasse no filme, mas essa foi talvez a mais despretenciosa.

Meu muitíssimo obrigado aos que apostaram as fichinhas em mim. Espero ter alcançado as expectativas.

Malditos! Despressurizados!

Zeit to the Geist, breve.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Mais do Planeta Terra



Bom, pode ser que eu seja uma anta internética, mas eu não consigo postar vídeo. Dá erro na página, fico deprimida.

Mas o que importa é que já saíram os três vídeos do Planeta Terra, de cujos figurinos e filmagens eu havia escrito sobre. Aqueles, dos quais apenas o primeiro saiu na TV e o resto está circulando pela net, graças aos embaixadores e outras pessoas que acharem eles legais.

De qualquer maneira, eles estão aqui ó:
*** Parte 1 *** Parte 2 *** Parte 3 ***

O terceiro é o mais legal.

E mais legal ainda, é que quem fizer a melhor parte 4 (porque o filme tem um fim que não é fim) ganha dez mil real! Gostaria eu de ter tempo e talento para a empreitada.

Para aqueles que quiserem fazer, meu desejo de boa sorte!

Em uma nota semi relacionada, aqui está a lista dos outros blogs embaixadores, que além de terem boas informações, são muito divertidos. Entram pra minha lista pessoal de BoredAtWork (mais sobre isso em breve):




segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Império dos Sonhos / Inland Empire






Fim de 2007, cinema, noite, poucas pessoas na sala. O filme começou. Todos quietos. O filme foi ficando denso, pesado, atormentador. De repente ouve-se do fundo da sala "ROOOOONC!", um mega ronco! As pessoas da sala, aparentemente sem exceção, riram muito deste ronco e ninguém fez nada a respeito. E os roncos continuaram. De repente alguma outra pessoa grita "Mas gente, é um urso no cinema!" Todos gargalhamos. E continua, até que uma moça anuncia que vai chamar o lanterninha.
¨
Todos concordamos.
¨
Era tamanha tensão, tanta angústia, que aquele momento foi absolutamente crucial. Os risos não tinham nada que ver com o sujeito adormecido, mas com o nosso próprio nervoso.

Depois de umas duas horas e meia de filme minha amiga resolve ver as horas no celular. Sabe-se como, ao invés de fazer isso, ela tirou uma foto com o celular, daquelas que fazem barulhinho de máquina manual. Eu ri tanto que caí no corredor.

Em primeiro lugar, esclareço que não colocarei uma sinopse do filme porque isso não faria o menor sentido. Nem a sinopse, nem querer entender o filme com uma história com começo-meio-fim, ou mesmo pé-cabeça. Pelo menos em minha humilde opinião.

O "tema" se podemos assim dizer, é uma mulher (Laura Dern) que passa a ser atormentada por uma espécie de pesadelo - o quão real ele é enquanto você está dentro dele - que vai pra outro, pra outro, pra outro... Isso ilustrado por cenas incríveis, cores fantásticas, uma sequência de acontecimentos que te deixam absolutamente absorto e atormentado. São três horas de filme.

Em inglês ele chama "Inland Empire". "Inland" quer dizer fora da costa, do continente, interior, enfim... Então fica uma lembrança mais sutil do sonho.

E eu acho que um filme com uma proposta de sonho, de sair do que conseguimos apreender e ter essa reação no público é um sucesso absoluto (ao menos enquanto proposta). Com calma, percebi a força que David Lynch conseguiu colocar neste mundo de fantasia. E claro, atores absurdos. Ficha técnica tem aqui, e trailer, aqui. Estes, eu recomendo muito. O filme, só estando convicto da empreitada.


quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Figurinos do Planeta Terra Festival


A mim, mais do que o bafón dos bastidores, me interessava a parte técnica de como a coisa toda funciona, ainda mais nestes curtas com um quê de superprodução (Terra + DM9 + O2 Filmes), e uma coisa que eu gosto muito é de figurino, então é dele que vou falar primeiro.
Meu preparo jornalístico e bom uso da tecnologia beira o negativo, logo, saí feliz com a minha pequena caderneta anotar o que eu vi de legal (implicando portanto que fotos, vídeos e mesmo gravações de áudio eu vou estar ficando devendo).

Eu tive a sorte de encontrar uma assistente de figurino mega simpática chamada Tatiana, que me deu informações a beça. A premissa que eles tinham pra montar o figurino era uma coisa tipo balada de rock alternativo, mas com elementos surreais a la David Lynch. O mural de referência deles tinha umas coisas assim ó:


Eu não sei por imagem maior... Que cocô! Jajá posto um adendo com as imagem decentes.

Agora olha a loucura: eram três dias de filmagem, sendo que no primeiro dia eram 80 figurantes, no segundo 115 e no terceiro 80 de novo. É roupa a dar com pau. Dos atores principais eles compraram as roupas, mas do resto eles dividiram entre compra, aluguel em brechó e roupas dadas por acessorias e lojas, o acervo da O2, além de pedir pros figurantes já virem com uma roupa que tivesse a ver, que se bobear usavam ela. Parecia um brechó fashion que dava vontade de experimentar e comprar tudo.


A idéia era fazer uma coisa que não fosse caricata, mas vendo de fora, tavam todos mega produzidos. Eu venho percebendo que no mundo do figurino as roupas sempre são um pouco mais do que seriam no mundo real. Acho que se fosse ultra-realista ia ser ultra-entediante. E nesse caso, como a referência David Lynch dá a dica, o realismo foi dar uma volta, é tudo meio fantástico – no sentido literal da palavra. Se for ser no sentido elogioso ao filme também, descobriremos em breve.

Num rápido comentário sobre o Império dos Sonhos, de onde saíram os stills acima, é um dos poucos filmes que eu posso dizer que não entendi nada, mas amei. E fica a promessa de um post especificamente sobre ele, porque merece. E sim, serei capaz de analisar um filme que já afirmei não ter entendido.

Em outro rápido comentário, alguém viu ET já?

sábado, 11 de outubro de 2008

Planeta Terra Festival 2008


E eis que de repente, não mais que de repente, esta que vos escreve foi escolhida junto a tantos outros blogs mais chiques e legais para reportar o que vai se passar nos bastidores e palcos do Planeta Terra Festival 2008. Nada contratual nem coisa que o valha, é do bem.

Obviamente a seleção não foi pelo blog, mas pelas minhas críticas e análises de shows e festivais em meios menos tecnológicos, o que me deixa muito lisonjeada. E quando resolvi fazer o blog e explorar este mundo novo, foi também a semana que começaram a rolar os eventos do Planeta e os blogueiros insiders. Aí foi.

Eles estão fazendo uma campanha toda diferente, quase só pela internet, e estimulando a criatividade e interatividade das pessoas (e mais outros termos publicitários que não me recordo agora), ah! Inovador era um deles também. Mas eu achei bem bacana. Vai ser assim: são três curtas que foram rodados essa semana na Vila dos Galpões em Santo Amaro (que é onde vai ser o festival também), e só o primeiro vai passar na TV, os outros são pra net, e um é seqüência do outro. E daí os blogs vão divulgando essas coisas e as atrações e comentando e afins.

Os curtas prometem ser bem legais. Ontem eu fui junto com metade da Casa da Narcisa e metade do Mera Doxa, que também estão fazendo a cobertura, para as gravações ver o que estava rolando e capturar informações. Recomendo a leitura do blog deles e dos outros que estão fazendo esse lance, porque eles fizeram muita fotos e vídeozinhos bem engraçados.

De qualquer maneira, eu consegui ver e descobrir uma porção de coisas divertidas também, que vou postando aqui para o deleite de todos. “Todos” no caso sendo um termo abstrato, porque presumo que os leitores aqui por ora são Teteo e eu.

Então para você, jovem, que passou por aqui sem compromisso, você menina moça explorando a internet, você senhor se atualizando na cultura jovem, você dona-de-casa querendo novas experiências e todos vocês aí em casa, fica o convite de se juntarem a nós nesta coisa louca, neste mundão maravilhoso.

E só para não fazer um post sem imagem (que eu acho tristonho), uma joaninha:

Que meigo!