Já se falou bastante sobre o festival ao longo desta semana, nos mais diversos meios, mas achei que a maioria dos comentários estava um pouco maniqueísta demais e quis dar um pitaquinho.
É óbvio que o festival não foi sustentável. Longe pacas, caro, cheio de desperdício de material, mega empresas ao invés de consumo local, enfim...
Mas também trouxe um line-up sensacional de muitas bandas que nunca tinham vindo, nunca viriam, ou estavam há tempos devendo uma visitinha. Prova disso foi a quantidade de vezes em que fiz comentários como "nossa, isso marcou muito a minha adolescência", "nossa, essa era minha música preferida aos 12 anos", "cara, eu sempre gravava eles na MTV [em VHS]". Nós ainda somos uma país na periferia musical (claro que desde os meus 12 isso melhorou radicalmente), mas as bandas de fato demoram pra vir e temos que aproveitar as chances que temos de vê-las.
Dava pra melhorar muitas coisas? Certamente. Especialmente os problemas que pra mim são indesculpáveis como a falha de som no show do Rage Against the Machine e o atraso e falha de vídeo no show do Queens of the Stone Age.
Teve muitos bônus? Sim. Em uma edição dá pra afirmar que já é o maior festival de música do Brasil.
Há muito mais a se dizer depois de ir nos três dias e refletir sobre música, festivais, vida e afins, não falar nem um cadinho seria um pouco estranho. Depois tem mais.
2 comentários:
uhu!
Pequeno mas coerente.
Aguardo mais. E tb preciso falar mais...
Mas pela puxação de saco vale dizer que:
Companhia melhor de show...não há
putz! é, é isso aí. o pior de tudo foi perder 30 minutos de queens of the stone age e o mlehor de tudo foi ter queens! senti falta de não ter ido ao ratm. agora, terra!
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