segunda-feira, 29 de março de 2010

James Bond e o ESO Hotel

O vigésimo segundo filme do James Bond, "Quantum of Solace" (2008), além de apresentar ação, machucados, traição, tiros e ternos, nos mostra também um lindo projeto de arquitetura.

Estou falando do Hotel no meio do deserto que explode lá pelo final do filme.



(imagem capturada no site )



Projetado por Auer+Weber Arquitetos (http://www.auer-weber.de/index-intro.htm), o hotel é muito lindo e curioso. Um hotel no meio do deserto do atacama, Chile?




A implantação do hotel se deve à proximidade ao "Very Large Telescope" (VLT), operado pela Southern Observatory (ESO). O hotel presta serviços aos cientistas e engenheiros.


São 12.000m² -120 quartos, piscina, biblioteca, ginásio e áreas de lazer. Ou seja, muita diversão mesmo. Custou 11 milhões de euros.






A implantação é muito congruente e revela o perfil natural do terreno. O acesso é feito por 2 passarelas, até onde eu entendi, e, uma dessas passarelas está no eixo da rua.





(imagem capturada no site e marquei o corte)

(imagem capturada no site - o corte)






(imagem do site e revisitada por mim para a compreensão do desenho)




(imagem capturada no site)






(imagem do salão principal - capturada no site)



(Bond, Jame Bond, correndo na entrada do ESO Hotel)

(Bond explodindo o ESO Hotel no filme "Quantum of Solace")

Booooooooooommm!!!!

(Dedico este post ao Vada, Pedro Vada, que me contou que o hotel estava no filme).

quinta-feira, 25 de março de 2010

Homenagem à turma #4

(convite da formatura #4)


Amanhã será um dia/noite notável. Mais um ciclo se completa, mais amigos arquitetos. Amanhã se forma a turma #4.
Essa turma é muito especial. Foi a primeira turma que nos fez sentir "ciúmes" da Escola da Cidade e, aos poucos foi nos conquistando.

“ 2005: o segundo ano e o estranho sentimento de pessoas novas dentro da Escola.
Agora era nossa vez de ensinar a usar a escala. Agora era nossa vez de dar boas-vindas.
De sentimento estranho a sentimento de responsabilidade. Ganhamos mais força”.

(trecho do texto dos oradores de 2008, turma #3)

Além disso, a turma #4 também é formada por grandes amigos que ingressaram na Escola em 2004, junto com a gente, da turma #3.

“É importante dizer que a terceira turma de formandos é composta por todos que ingressaram na Escola em 2004, por todos que vieram de outras faculdades, por pessoas de outras turmas. Alguns de nossos amigos não se formam conosco hoje, mas cabe aqui uma lembrança especial a todos, pois falamos também em nome deles”.

(trecho do texto dos oradores de 2008, turma #3)

Juntos, passamos por 2 TFG´S, várias viagens, risadas, fotos incríveis, inúmeros momentos difíceis, inúmeros momentos felizes, festas e agora, passaremos mais uma formatura juntos! Amanhã a turma #3 também se forma, enfim.

Parabéns turma #4!!! Aproveitem muito o dia amanhã que é todo de vocês!!!

Um brinde!!!

Nós, aqui do Putz!, mandamos um beijo em especial pra Mina, não só por ela ser a fundadora do Putz!, mas também pelo lindo TFG e pormenores com parafusos loucos; pra Bia Christal, por andar pela cidade e enxergar além das construções; pra Juju, por saber que descansar é preciso e pela garra; pro Pedro Ivo, por nos mostrar bons sentimentos em cada croqui.

Muitos beijos!

Queen Anne e Matilda

domingo, 21 de março de 2010

"....OLHA LA NO GOOGLE....."

Faz tempo que não escrevo....mas voltei com uma coisa bem legal! E espero não ficar mais tanto tempo longe!




Recebi um e-mail outro dia com algumas fotos de um dos escritórios da empresa GOOGLE pelo mundo.
Já havia escutado boatos de que era uma empresa legal de trabalhar, mas eu não imaginava que era TANTO!
Algumas vezes cheguei e brincar dizendo que a GOOGLE iria dominar o mundo ja que dominam muitos dos progrogramas que usamos...
Diversas vezes ja ouvi pessoas querendo procurar algo na internet e dizer "da um google ai" !
Essa empresa realmente poderia dominar o mundo, mas no sentido de influenciar outras empresas com sua filosofia de trabalho, tratar bem seus funcionarios e assim, com certezas bem mais protutivas....

Imagina que delicia.... descer ao refeitorio de escorregador, ter um cardapio delicioso, guloseimas por toda parte, salas de games, salas de massagem, poder decorar seu espaço como quiser e com verba da empresa, salas para descansar, se locomover de patinete.... AH QUE LEGAL! Não tem como não trabalhar bem desse jeito!
E ainda devem ganhar uma bela grana!

Peguei estas fotos para vocês terem uma ideia do que estou falando! É bem dificil descrever!
Não sei de onde exatamente elas vieram... mas "dei um google" e achei! Os videos também!
Divirtam-se ja que ainda é domingo, amanhã volta tudo outra vez... e não vai ser nada parecido com isso ai......














(os videos não consigo colocar porque o sinal da internet esta ruim! Mas segue os links, vale muito a pena!)

Este é o link de um video do GOOGLE SP:
http://www.youtube.com/watch?v=0YRprjIEpsU
E este é o GOOGLE NY:
...até a próxima...





















terça-feira, 2 de março de 2010

Relato: Cine Olido e Hitchcock

Os incríveis filmes do grande gênio de suspense, Alfred Hitchcock, foram postos à mostra ao custo de 1 real na Galeria Olido. Curiosamente, essa amostra de filmes aconteceu exatamente no mesmo mês (fevereiro) que me ocorreu a seguinte frase: a vida é muito curta e eu quero conhecer bem um diretor de cinema.

O eleito foi o Hitchcock, depois de comprar e ver “Um corpo que cai (Vertigo)”. Fiquei deveras encantada com o filme, mas não consegui elaborar nada mais esperto para comentar aqui do que o post passado.

Porém, no dia 20 de fevereiro, tomadas por um nobre sentimento, fomos, Camila Brandão e eu, passar a tarde no Cine Olido.

Do fundo de nossa ignorância e contradizendo o preço do ingresso, achamos que a sala de cinema fosse estar vazia. Chegamos atrasadas para a primeira sessão, mas a tempo para descobrir em “Lifeboat (Um barco e nove destinos)”, um filme de 1944, que com uma fotografia precisa e simples e roteiro bem escrito (baseado em história de John Steinbeck) é possível fazer um filme surpreendente. E, a sala estava cheia...

Cheia de pessoas estranhas, assim como nós, e ninguém parecia ter vindo do mesmo lugar e muito menos partilhávamos de um senso comum. O que, claro, deixou a situação muito mais interessante.

A primeira frase que escutei ao entrar na sala para assistir a segunda sessão, “Frenesi” um filme de 1972, foi “É, filme velho... vieram ver um filme velho... tudo velho”,dita inúmeras vezes por um senhor desacompanhado, localizado na fileira atrás da nossa, para que todos escutassem. Já mais contido, o homem na fileira da frente, murmurava para si mesmo todas as suas angústias, enquanto um grupinho de jovens animados, falavam freneticamente qualquer coisa fora do contexto apresentado pelos dois homens, senhora com um rabo de cavalo pro lado e maquiagem borrrada que acabara de entrar e um moço que estava procurando um lugar para sentar desde a sessão passada.

Do fundo da minha compreensão de comportamento com o semelhante e otimismo ingênuo, eu realmente acreditei que nada poderia ficar mais estranho que aquele breve e único momento de histeria coletiva individual.

O filme considerado o mais violento de Hitchcock, com roteiro baseado no livro de Arthur La Bern, sobre um assassino em série que mata suas vítimas com um nó, nada tradicional, de gravata. É um filme de suspense, mas tem algumas partes pontuais onde o humor se encontra presente, igualmente de forma nada tradicional.

Eu repito a minha opinião: humor em partes pontuais, não o filme todo, mas partes pontuais.

Tal opinião era única e exclusiva minha, da Camila e talvez do moço das angústias, que falou bem alto que todo mundo que estava ali era doente e doido e foi embora depois de um ataque de risada de quase todos que assistiam à cena de uma mulher ser enforcada com a gravata e ficar de língua de fora, ainda no começo do filme. A partir deste momento, foram risadas fora de cena e fora do tempo, risadas dentro do contexto e muitas expressões de espanto da Camila e minha, perante tal situação.
Enquanto eu ameaçava me esconder atrás das mãos, o grupo de jovens animados ria sem parar. E, todo esse descompasso de senso comum e senso de humor, fizeram com que a Camila e eu nos questionássemos: era pra ser engraçado?
Entretanto, convictas de que não, de que as partes engraçadas eram pontuais mesmo, continuamos com a conduta de reação ao filme considerada apropriada por nós mesmas, destoando do resto da sala.

O único momento que as pessoas não riram fora do meu tempo foi justamente na cena que eu mais gostei do filme que consiste em movimento de câmera que mostra uma vítima entrar no apartamento com o assassino e se distancia da cena do crime descendo as escadas (de costas) até sair do edifício e além do vento, escutamos os gritos da vítima no fundo. É uma cena muito bem elaborada.


A cena mais bonita de "Frenesi"

Ao sair da sala de cinema, a única conclusão que Camila e eu conseguimos chegar foi que não gostamos do Tarantino. E, eu lembrei de quando fui ver “Bastardos Inglórios” e eu não compartilhava do mesmo senso de humor de todas as pessoas que acharam o filme muito bom e riram. Até então, eu só tinha me assustado fora do tempo quando assisti “Vanilla Sky” há muito tempo atrás e fui a única a gritar na sala de cinema, antecipando a cena que estava por vir.

Mas, nada chega perto da situação em que assisti “Frenesi” na Galeria Olido.

E, essa situação ficou na minha cabeça, “Por que raios todo mundo achou engraçado?”, “O que foi aquilo?”, “Foi de verdade?”. Cheguei até a colocar culpa no preço dos ingressos e dizer que ninguém lá sabia quem era o Hitchcock.

Mas, a melhor explicação é revelada no próprio nome do filme: Frenesi. Delírio, atividade sucessiva, entusiasmo delirante.

E está tudo certo finalmente.



Filmes assistidos:
1. Lifeboat, 1944
2. Frenesi, 1972
3. Trama Macabra (Family Plot), 1976, último filme do Hitchcock (extraordinário!)

segunda-feira, 1 de março de 2010

Ikea takes over Saab

Recebi isso por e-mail e não sei quem foi o gênio que fez, mas chorei de rir.
Também não sei se muita gente vai entender, ou mesmo achar graça, mas espero que sim.


It's a done deal!



Takes over Saab.


The car: Ingvar
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To be available in different models, all resembling existing well-known and popular models.
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To be available in five different colours, including pine, which can be easily painted.
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Complete kit, all parts included.
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Um glossário, por via das dúvidas:
Saab = maior fábrica de aviões, caminhões e carro da Suécia (e uma das maiores do mundo).
Ikea = maior fábrica de móveis e objetos para o lar, com o princípio de monte você mesmo.
A tradução, por via das dúvidas:
É um negócio fechado!
A Ikea compra a Saab.
O carro: Ingvar (nome sueco típico - os móveis da Ikea tem nomes de coisas suecas).
A ser disponibilizado em diversos modelos, todos semelhantes a modelos conhecidos e populares.
Estará disponível em cinco cores, inclusive em pinho (madeira clara, típica da Ikea), que pode ser facilmente pintado.
Kit completo, todas as partes inclusas.